04 janeiro 2008

Sem "você"

categoria: Poesia
O homem sem amor é uma casca sem graça
Que despedaça a cada golpe de ausência
O homem sem o amor ronda cada praça
E perde a noção do tempo tocando o vazio

O que um dia já foi cura, consome-lhe a carne
A cada excesso de fúria, a esperança que vai tarde

Tudo acaba desconhecido, difícil ver algum sentido
E se a felicidade não lhe pertence mais
Não cativa nada, não tem valor o que ficou pra trás

O homem sem graça é uma casca sem amor
Que sangra ao ver que hoje é só mais um
Amor liberto, banhado pela ingratidão
Que faz do homem um ser comum

Deberg Comenta: Nem sempre os temas são bem-vindos....

2 comentários:

alexandralugli disse...

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos... ...esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade" - Carlos Drummond de Andrade

Muito bom menino! Preciso postar mais poemas tbm :)

Rodrigo disse...

adorei esse poema, eu tenho vários em casa no baú, mas não sei porque parei de escrever, só sei que você não deve parar nunca adorei.