03 junho 2010

Sem Pressa

categoria: Poesia
Eu decidi naquele dia parar de beber
pois já ficaria embriagado pra sempre
Nem no breu eu conseguiria esconder
estava marcado na mente, fluorescente
pra todo mundo ver

Que depois do sempre da semana passada
ficou ainda mais evidente
Nosso sempre tem grande escala
eu diria uns dez anos de sempre
Decrescente

E enquanto as luzes deixam rastros
no meu olhar exposto em demasia
Teu sorriso vem bem fácil
transmite mais do que alegria

Me cega, sem dó
E me deixa só
Cola em minha boca
tirando a roupa
Ainda assim, me deixa só

Vai fácil e não vem nunca mais
talvez o sempre fique pra trás
Então prometo te deixar em paz

Pra sempre

Deberg Comenta: Fiquei um tempo sem escrever, achei que fosse durar pra sempre, rs.

2 comentários:

Bill Szilagyi disse...

Não se preocupe, ela volta. =)

Lais disse...

Cada poesia linda meu irmão...vc é um artista nato mesmo...te amamos