24 maio 2011

Maduros

categoria: Poesia
Pobres humanos
tão frágeis em suas armaduras
de carne e de afeto
de pura mentira

Corajosos quando convém
dormem querendo bem
Acordam negando tudo

Tudo que fora planejado
esquecendo o sentido nato
Por isso choram

Depois amam,
os amigos e a bebida
A inocência perdida

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